Namorar e ficar são duas palavras bem conhecidas no atual universo juvenil, mas que tem suas distinções e que vêm sendo discutidas nos diversos espaços sociais, assim como na Igreja.
Atualmente, temos presenciado uma continua liberalidade no que tange a diversos conceitos éticos e morais em que envolvem a questão afetiva e sexual, sobretudo dos jovens, impulsionados, maiormente pelos meios de comunicação, numa lógica onde tudo é válido quando se trata de alcançar o prazer.
Podemos definir o “ficar” como um comportamento de quem namora sem assumir um verdadeiro compromisso. É o que muitos/as jovens vêm optando por vivenciar, sem perceberem que tal experiência acomete a si próprio e são contrárias aos princípios cristãos, em diversas as dimensões.
Se desejarmos vivenciar uma dimensão afetiva da melhor maneira possível, busquemos viver tudo que o amor tem a nos oferecer, e este não é passageiro e utilitário, mas intenso e próprio da natureza humana.
Será que vale apena deixar se levar por esta onda de viver relacionamentos breves que não nos exige vínculos?
Quem ama verdadeiramente e conhece os anseios do Senhor, quer compromisso e assume um relacionamento íntegro e verdadeiro, amando e permitindo ser amado.
Que possamos nos voltar por esta experiência tão singular do universo juvenil que é o namoro, redescobrindo valores que a sociedade tende a afirmar que já não existem ou/e que são desnecessários.
Desvendemos o sentido da amizade, da vida afetiva fundada na confiança e no respeito mútuo, aprofundando a nossa capacidade de amar, e não deixando se submeter por imposições de um mundo exterior, que nos afasta de Deus, que brinca com os nossos sentimentos e especula o nosso corpo, este que é templo e morada do Espírito Santo.
Que possamos assumir o compromisso do namoro nos consentindo crescer de modo pleno no amor, respeitando este esplêndido dom que provém de Deus e adquirindo qualidades que o levam a sua vontade: “que cada um seja feliz à medida que faça alguém feliz”.
* por Força Jovem
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